Idaho (ou a crónica duma guerra com o google)

Faz hoje um mês que os Idaho actuaram em Grenoble. Até me terem recomendado este concerto, pouco ou nada sabia sobre eles e as várias pesquisas que fiz no google, com diferentes combinações de termos, revelaram-se pouco frutíferas. Este é definitivamente o nome ideal para uma banda que prentenda manter-se longe de olhares indiscretos. Fora o site oficial, pouco mais se consegue encontrar que diga respeito aos Idaho (banda) e não ao estado. A ausência de informação é terreno infértil para a geração de preconceitos mas espicaça a curiosidade. E eu sou um tipo curioso.

A primeira parte esteve a cargo de Julia Kent, uma violoncelista solo, adepta do famigerado método suzuki, cuja performance apenas serviu para aumentar a minha estima e consideração pelo trabalho do Andrew Bird.

Os Idaho finalizaram aqui a sua tourné europeia começada ainda no ano passado. Já bem rodados, deram um show quase familiar, bem ao meu gosto, para uma plateia que não ultrapassava as 100 pessoas (porque não cabiam mais). Não me vou esticar na análise, muito às custas da minha ignorância geral sobre as músicas, mas também porque deixo aqui os registos em vídeo. A inércia também pode desempenhar uma parte, mas a verdade é que assim poderão fazer a vossa própria avaliação. Mais uma vez derrotado nas pesquisas google, não consegui descobrir o nome das músicas para completar a informação nos vídeos. Agradeço portanto qualquer ajuda que me chegar às mãos. Entretanto o vocalista - o Jeff (é assim que a gente se trata) - escreveu-me a pedir essa mesma gravação, em troca duma em formato áudio. Respondi-lhe que se eu soubesse que eles estavam assim tão à vontade com gravações do público, talvez os vídeos não tivessem saído tão tremidos. Fica para uma próxima.

1 comentário:

Corker disse...

Se eu tivesse assistido ao vivo ao “run but you ran”, seria como ver o Morrissey a cantar o “you’re gonna need someone on your side”, no Coliseu do Porto em Outubro de 99 e eu ali, ao lado Dele, ou assistir aos Red House Painters no CCB em Maio de 2001 e chorar (como toda a gente presente) com a “Katy Song”, ou olhar para o céu majestoso de Carviçais numa noite de verão de 2000 e os Mojave 3 a suspirar que existia “a room with a view”, ou celebrar anticipadamente um “4th of July” (Junho de 2003) no Hard Club de Gaia, sem os Galaxie mas com um Dean Wereham à altura de um salto. Seria como outros que agora não me lembra…
Abraços.

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