Não consigo imaginar melhor forma de desflorar este blog que ao som de Andrew Bird. Foi uma das minhas descobertas musicais do ano transacto e actor principal de um dos momentos altos da minha carreira de espectador, aquando da sua (curta) participação no festival Just Rock? no Transbordeur, Lyon.
Originalmente um violinista, transformado em multi-instrumentalista versado no método Suzuki, e auto-intitulado assobiador profissional, Andrew Bird conta já com 10 trabalhos editados: 7 de estúdio a título próprio ou com a sua banda Andrew Bird's Bowl of Fire, e 3 ao vivo.
Foi às custas da tournée europeia do último, Armchair Apocrypha, onde apareceu acompanhado por Jeremy Ylvisaker (baixo) e Martin Dosh (bateria e teclado), que tive o prazer de assistir a um concerto que me deixou estupefacto. E se as músicas ouvidas do album são já envolventes, então ao vivo, onde se tem a possibilidade de assistir à sua reconstrução, fragmento a fragmento, ganham uma dimensão verdadeiramente arrebatora. Há todo um aspecto voyeurista à mistura, sentimo-nos testemunhas do processo de criação artística, ou pelo menos a um re-run, e chegados ao final há uma espécie de comunhão com a obra, difícil de imaginar possível de atingir de qualquer outra forma.
Para partilhar, eis a gravação humilde, relativamente legal, mas acima de tudo em exclusivo mundial, de duas músicas desse concerto. A primeira é do tema Why (original de 2001, do album "The swimming hour", transformada e reeditada em Fingerlings, 2002). A segunda chama-se "Keep your lamp trimmed and burning" e é um original de Reverend Gary Davis. Mais no youtube.
Originalmente um violinista, transformado em multi-instrumentalista versado no método Suzuki, e auto-intitulado assobiador profissional, Andrew Bird conta já com 10 trabalhos editados: 7 de estúdio a título próprio ou com a sua banda Andrew Bird's Bowl of Fire, e 3 ao vivo.
Foi às custas da tournée europeia do último, Armchair Apocrypha, onde apareceu acompanhado por Jeremy Ylvisaker (baixo) e Martin Dosh (bateria e teclado), que tive o prazer de assistir a um concerto que me deixou estupefacto. E se as músicas ouvidas do album são já envolventes, então ao vivo, onde se tem a possibilidade de assistir à sua reconstrução, fragmento a fragmento, ganham uma dimensão verdadeiramente arrebatora. Há todo um aspecto voyeurista à mistura, sentimo-nos testemunhas do processo de criação artística, ou pelo menos a um re-run, e chegados ao final há uma espécie de comunhão com a obra, difícil de imaginar possível de atingir de qualquer outra forma.
Para partilhar, eis a gravação humilde, relativamente legal, mas acima de tudo em exclusivo mundial, de duas músicas desse concerto. A primeira é do tema Why (original de 2001, do album "The swimming hour", transformada e reeditada em Fingerlings, 2002). A segunda chama-se "Keep your lamp trimmed and burning" e é um original de Reverend Gary Davis. Mais no youtube.
3 comentários:
Bem vindo Daniel.
Também tive a felicidade de assistir a um espectáculo dado pelo Andrew Bird no TAVG em Coimbra, onde tocou descalço e cheio de energia, que dificilmente irei esquecer.
Obrigado pelo video...
eu não tive a felicidade de conseguir entrar nas portas do tagv (e com bilhete na mão!!!) devido a problemas subitos de saúde...
:(
A Joana Corker foi para casa, mas eu fiquei no concerto, como o Nuno Videira!
Era o meu aniverário e ele dedicou-me a 'happy birthday song'! Que prenda melhor poderia eu querer?
Admiro-o imenso! A ele e à sua capacidade de se multiplicar em si mesmo!
E o concerto no TAGV foi disponibilizado por ele, na íntegra, na net!
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